[Resenha] Spinning Out



Sinopse:

Uma patinadora artística luta para equilibrar amor, família, e saúde mental quando seu sonho de vencer as Olimpíadas toma um rumo inesperado. 


O ano de 2020 já começou com a Netiflix liberando uma série MARAVILHOSA e de EXTREMA IMPORTÂNCIA para todos. Estava bastante ansiosa para assistir Spinning Out desde que vi o trailer pela primeira vez. E ela me surpreendeu e superou todas as minhas expectativas, que até hoje me sinto impactada e tocada pela mensagem que o seriado me passou.

A série aborda um assunto importantíssimo e pouco discutido, principalmente no meio esportivo, que é o Transtorno Bipolar. A protagonista Kat Baker (Kaya Scodelario) acha que seus sonhos na patinação acabaram depois de sofrer uma lesão muito seria no crânio. Depois do acidente ela tem muita dificuldade de patinar sozinha, porém surge uma oportunidade de fazer parceira com Justin Davis (Evan Roderick), um ótimo patinador e filho do proprietário da estação de esqui da cidade. 

Mas, se engana que o maior problema de Kat seria só nas pistas. E em casa que onde nossa protagonista mais sofre, porque sua Carol (January Jones) ainda é ressentida por abandonar a carreira de patinadora depois de engravidar. Além disso, Carol e Kat têm transtorno bipolar. Quem sofre bastante com as brigas e crises de bipolaridade é Serena (Willow Shields), apesar da personagem ás vezes ser muito egoísta e sem noção.

Ser um atleta exige muito esforço, foco, treinamentos e está 100% bem fisicamente e psicologicamente, pelo menos tentar esses 100%. E a série mostra como muitos atletas sofrem para dá seu melhor e muitas vezes se negligenciam da sua saúde mental para está no topo. Spin Out nós mostra os bastidores das competições, sacrifícios e pressão, principalmente dos familiares, que esses atletas sofrem.

Mas, na minha opinião, o alerta principal da série é a importância do tratamento da bipolaridade, de uma forma muito precisa e os acontecimentos do que ocorre quando o tratamento é interrompido. Você lidar com uma doença mental não é fácil nem para a pessoa que sofre e nem para os familiares e amigos que estão ao seu redor. E fica ainda pior quando você pensa que está tudo bem e que tem controle de tudo, quando na verdade você não tem controle de nada e senti um lixo quando você não alcança seus objetivos e não consegui fazer o que ama por medo.

Queria muito elogiar Kaya Scodelario e January Jones, elas foram perfeitas nos seus papeis como Kat e Carol, respectivamente. Elas deram vidas as personagens de forma esplendorosa e muito envolvente, além de que ficou claro que Kaya praticou muito a patinação. Mas,
 em cenas que exige mais da performance da patinação artística fica claro que Kaya e Evan Roderick precisam de dublês. E também parabenizar a autora Samantha Stratton bela brilhante ideia de escrever a história dessa série.

Agora vou falar um pouco sobre três personagens que chamaram minha atenção pelas histórias. A primeira é Jenn Yu (Amanda Zhou) que nós mostra a frustração de um objetivo alcançado, ao esconder uma lesão gravíssima no quadril para continuar competindo e não frustar os pais e o investimento deles na sua carreira. A segunda é Dasha Fedorova (Svetlana Efremova), treinadora de Kat e Justin, que apesar de ser uma campeã olímpica, vivi as consequências da escolha em que ela fez entre o amor e o esporte. E o terceiro e Marcus (Mitchell Edwards), um jovem negro que sonha em ser esquiador, mas convive com o constante preconceito.

Nos 10 episódios podemos vê como os bastidores de um atleta é muito mais complexo e intenso do que nos pensamos. Assistam essa série com a mente aberta e vocês não iram se arrepender de vê.








Comentários

Postagens mais visitadas